domingo, 20 de fevereiro de 2011

CAMARA MUNICIPAL...MAL E BOM EXEMPLO


Exemplo Negativo: NOVA CRUZ
Presidentes do passado  tem a marca de afundarem os recursos da Camara Municipal e nem mesmo prédio próprio conseguem erguer, muito menos a credibilidade perante aos nova cruzenses.
É a pior legislatura de todos os tempos e vem sempre superando, de forma negativa as legislaturas anteriores.
PRESIDENTES QUE PASSARAM E NÃO FIZERAM:
MARCELO JUNIOR;
RICARDO MELO;
NIA SALÚ;
ANTONIO GOMES.
NA TERCEIRA FOTO ESTÁ O PRESIDENTE (DE TERNO) E O VICE PRESIDENTE ATUAL, LUIZ DA VERDURA E MANGA ROSA.

Começou na Gestão do Vereador Manga Rosa, que não se tem prédio próprio e só pagando aluguel CARO, é que os nova cruzenses podem acompanhar algo, se é que eles fazem alguma coisa em favor da sociedade.
Passou pela Presidencia nomes como RICARDO MELO, MARCELO JÚNIOR, NIA SALÚ, ANTONIO GOMES e agora LUIZ DA VERDURA. Esse último vamos dá o desconto, pois está iniciando sua Gestão.
LEMBRANDO: A Camara Municipal de Nova Cruz Gerencia cerca de R$ 105.000,00 (CENTO E CINCO MIL REAIS MÊS). Dá para guardar um pouquinho cada mês e construir seu prédio próprio e deixar pagar aluguel.

PODEM ATÉ COPIAR AS CORES DO PREDIO DE BOM JESUS...


Exemplo POSITIVO: Câmara de Bom Jesus é erguida com recursos próprios
Entre cortes no próprio salário e um aperto aqui e ali no orçamento da Casa, ex-presidente consegue realizar a obra.
Por Marília Rocha


Foto: Cedidas
Um bom exemplo na política do Rio Grande do Norte que pode ser seguido por todos, o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Bom Jesus, Clécio da Câmara Azevedo (PMDB), finaliza seu mandato entregando a população de Bom Jesus uma nova sede da Câmara, construída com recursos próprios e sem ajuda financeira de nenhum orgão.

A notícia que pode parecer impossível para alguns gestores é confirmada pela população em Bom Jesus, região Agreste do Estado onde a sede da Câmara foi erguida. Mas o destaque não é para a obra, e sim para o administrador da Casa que contou ao Nominuto como fez para conseguir esse feito.

"Quando assumi o mandato e a presidencia da Casa, fiz uma radiografia para conhecer a realidade da Câmara e constatei que ela possuía alguns  débitos trabalhistas e junto aos fornecedores deixados por gestões anteriores. Resolvi fazer um levantamento e negociei por um período até quitar todos os débitos”, explicou Clécio.

Após o pagamento das dívidas anteriores, o vereador Clécio começou um nova etapa na gestão como presidente da Cãmara e procurou alternativas para ajudar a população da sua cidade. No primeiro momento, ele pensou em patrocinar a carteira de habilitação de motorista para os taxistas e moto-taxistas da cidade, por perceber que a categoria trabalhava irregularmente por falta de condições financeira para obter o documento.

A outra ação do gestor foi voltada para a área de saúde, com a procura por médicos especialistas para a cidade como oftalmologistas, cardiologistas e ginecologistas, especialidades que não eram contempladas pelo serviços prestados pela Prefeitura
Municipal.


Foto: Cedida

Tudo isto tornou-se impossível de realizar, em virtude de consultas feitas ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado a respeito do pagamentos de tais serviços, onde o ex-presidente foi informado pelos orgãos acima citados, que tais serviços não eram de competência do poder legislativo, ficando sem amparo legal para realizar as despesas decorrentes dos referidos serviços.

Por causa da reprovação dos pedidos, o ex-presidente resolveu construir um novo prédio sede para o Poder Legislativo de Bom Jesus e encomendou todos os projetos necessários (arquitetônico, estrutural e hidráulico), além de escolher um terreno na principal rua da cidade, com mais de mil metros quadrados e 253 metros quadrados de construção, executando a obra de abril a outubro do ano passado.

Todos os recursos empregados na construção da nova sede, foram oriundos do duodécimo que a Câmara tem direito, como explica o ex-presdiente: "Os recursos economizados para fazer o prédio sede são provenientes de um rigoroso controle com os gastos da Câmara e a renúncia da minha remuneração de Vereador e Presidente da Casa. Possuo um vínculo empregatício do qual já sou remunerado e não era justo perceber os dois salários”, conta.

A grande dificuldade encontrada pelo ex-presidente Clécio para concluir a constução do prédio, foi a redução do repasse do duodécimo: "Em 2009 o repasse era de R$ 38 mil e em 2010 caiu para R$ 32.000,00, foi uma queda muito significativa. Tive que reduzir cada vez mais as despesas com os gastos da Câmara. Por exemplo cancelei o contrato com vigilância eletrênica, efetuei a desfiliação da FECAM, controle de ligações telefênicas e outras medidas”, afirma.

A única ajuda externa que o ex-presidente obteve, foi a doação de equipamentos (notebook, DVD, câmera digital e máquina Copiadora) feita pela Receita Federal para equipar e informatizar o novo prédio: "Fui a Brasilia com o Prefeito da nossa cidade e lá, através de Dra. Lina Vieira, com quem trabalhei por muitos anos, conseguimos vários equipamentos, inclusive 05 veiculos (02 vans Sprinter e 03 carros de passeio) que foram doados para a Prefeitura Municipal”. justifica.

Questionado como ele conseguia fazer tudo isso o ex-presidente diz: "Sou um pessoa determinada e quando resolvo fazer algo, vou até o fim. O que falta na maioria dos gestores é vontade política, é querer fazer. Fui eleito para trabalhar em favor da população da minha cidade, então eu tenho que pelo menos fazer o dever de casa" argumenta o vereador Clécio Câmara.